* O Príncipe é dirigido a um príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Maquiavel. * Dirigido aos governantes, “ O Príncipe ’’, pode ser perfeitamente aplicado ao cidadão comum, pois apresenta uma lição sobre as reais intenções de um governante ambicioso, que usava todas armas para conseguir o que queria mesmo que fosse contra a vontade da população. * Começa descrevendo os diferentes tipos de Estado e como cada tipo afeta a forma de governo do príncipe. Também ensina como um príncipe pode conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele. Ex: Principados hereditários, por já estarem afeiçoados a família do príncipe é mais fácil de mantê-los. * Num aspecto, no entanto, Maquiavel foi revolucionário; Ao abordar sobre a relação entre a política e a religião. Para muitos, essa obra é considerada uma idéia lunática, atéia e satânica, devido à convicção do autor de que a tomada e conservação do poder é a única finalidade da política, e não provém de Deus e muito menos da sucessão natural de hierarquias fixas. A proliferação dessas idéias pode ter obrigado aos governantes a apresentarem novas justificativas para a ocupação do poder assumido. * O difícil é manter os principados novos que na verdade não são novos, e sim mistos por terem sido incorporados a um Estado hereditário. * Os Estados são classificados, pôr Maquiavel, como repúblicas ou principados, hereditários ou novos, estes conquistados ou recebidos. Maquiavel, distingue ainda os principados eclesiásticos, que, segundo ele, são mais difíceis de serem conquistados, pois são pelo mérito e se sustentam na rotina da religião. * Consideram-se inimigos do príncipe todas as pessoas que se sentiram ofendidas com a ocupação do principado.
* Maquiavel apresenta os problemas e as dificuldades, e isso tudo é demonstrado de uma forma que parece não haver solução. Porém, logo