o principe

ÍNDICE

INTRODUÇÃO
O desenho arquitectónico não é representação ideal de um projecto. Seu maior defeito é mostrar pedaços de um projecto que deverá ser visualizado completo, numa só operação da memória. Perspectivas e maquetes dão boa idéia de conjunto, mas apresentam outros defeitos. A solução poderá estar no desenvolvimento de uma ciência nova: a holografia, uma das aplicações dos raios “laser”. Porém enquanto não existem disponíveis tais técnicas convém analisar a fundo as técnicas convencionais que ao longo do trabalho serão realçadas.
A Planta é, genericamente, uma vista ortográfica seccional do tipo corte, feita em cada pavimento através de um plano projectante secante horizontal imaginário, posicionado de maneira a seccionar o maior número possível de elementos, normalmente em uma altura entre as vergas das portas e os peitoris das janelas.

O presente trabalho de um modo geral, é resultante de uma hermenêutica de textos e reflecte em torno do pensamento de LE CORBUSIER, referente à arquitectura com mais enfoco para a planta, sua composição, tipos e técnicas para a sua elaboração.
Como objectivo, visa dar conhecer as técnicas de sua elaboração bem como fazer saber a diferença entre os diferentes tipos, com mais enfoco a diferença entre a planta de um modo geral e a planta baixa, pois é notório como na maioria dos casos os dois conceitos são empregues para descrever mesma coisa e que tecnicamente pode gerar uma confusão na sua interpretação. 1. BREVE HISTORIAL
O desejo de expressar idéias e emoções levou o homem a desenhar em pedras e cavernas. O registro desta arte pode ser encontrado em muitos lugares. Os desenhos das cavernas de Lascaux, na França, são exemplos notáveis. Datam de aproximadamente de 13000 a.C. e foram realizados com pigmentos naturais. Com o passar do tempo os desenhos foram aprimorados. O estudo da geometria permitiu um maior domínio do desenho. Leonardo da Vinci (1452-1519) é um dos responsáveis pelos avanços na