o principe
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Para aqueles que estão vivos, nenhum tempo pode ser tão solene quanto o "presente vivo", sejam quais forem suas características; e essa solenidade é imensamente aumentada em uma época de progressos sem paralelos na história mundial. Mas a questão que surge é se esses nossos dias são muito mais decisivos em razão de serem realmente os últimos tempos. A história do mundo está prestes a terminar? Estão as areias do destino do mundo quase esgotadas e está a destruição de todas as coisas perto de acontecer?
Aqueles que são prudentes não permitirão que as selvagens afirmações dos alarmistas, ou as extravagâncias de alguns que estudam as profecias, os afastem de uma consulta imediata tão solene e tão sensata. É somente o infiel que duvida que há um limite destinado para o curso deste "presente mundo mau". Que Deus um dia aplicará Seu poder para garantir o triunfo do bem, é em algum sentido, uma questão de lógica. O mistério da revelação não é que Ele fará isso, mas que Ele demora em fazer isso. Fazendo um julgamento pelos fatos públicos à nossa volta, Ele é um espectador indiferente da luta desigual entre o bem e o mal que acontece na Terra.
"Depois voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham consolador." [Eclesiastes 4:1]
E como pode ser assim, se de fato o Deus que governa acima é Todo-Poderoso e bondoso? O vício e a impiedade, a violência e o mal estão desmedidos por todos os lados, e mesmo assim os céus acima se mantêm calados. O infiel apela para esse fato para provar que o Deus cristão é apenas um mito. [1]
O cristão encontra nisto uma prova adicional que o Deus que ele adora é paciente e longânimo - "paciente por que é eterno", longânimo por que é o Todo-Poderoso, porque a ira é o último recurso com poder. Mas aproxima-se o dia em que