o principe

ARLINDO ANDRADE GOMES
CURSO TÉCNICO DE SERVIÇOS JURÍDICOS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Dia/28/05/2013

AULA: EXPOSITIVA I.E.D - I
PROF. LUIZ CARLOS ARPINI
TURMAS: A, B – Vespertino e Noturno
1. HOMEM, SOCIEDADE E DIREITO
1.1. O homem, ser social e político
Ubi societas ubi jus
Onde estiver a sociedade, estará o direito
Mais de seis bilhões de pessoas povoam o planeta Terra. Nesse mundo altamente globalizado, as formas de interação do homem com seu semelhante variam espantosamente, tendo em vista os diversos arcabouços tecnológicos que permitem não somente a comunicação interpessoal, como um verdadeiro escambo cultural. O contínuo processo de relações humanas, desde o início da história sofreu revoluções e transformações sem fim e nunca a célebre frase metafórica
“nenhum homem é uma ilha” esteve tão coadunada à realidade social como nos tempos contemporâneos. Assim, a análise da “vida social” do homem, que, não sendo ilha, nunca viveu sozinho, demonstra claramente a sempre presente
“interpessoalidade humana”, desde os grunhidos pré-históricos até as modernas transmissões via internet e satélite. “O homem sempre procurou associar-se a outros porque descobriu que, sem essa associação, viver seria uma tarefa difícil de ser realizada, e até, em muitos momentos, impossível. (...) A sociedade humana, assim, acabou sendo uma imposição : ou os homens somavam forças para vencer os desafios que lhes eram colocados ou estariam destinados à extinção.”1[1]
Embora o homem seja finito, a sociedade tem caráter de continuidade constante. Isso quer dizer que, da morte do indivíduo homem não necessariamente decorrerá a morte da humanidade, nem mesmo a sua inexistência individual ou social. Tanto isso é verdade, que, até mesmo morto, o homem, através de seus descendentes, ainda é titular de direitos e obrigações. Isso também
1[1] MELO, Tutmeis Airan de Albuquerque. “Ubi societas ibi jus? O Direito e as sociedades primitivas”,
Revista de Estudo