O positivismo de comte
Para Comte, a filosofia é a definição do sistema geral do conhecimento humano, e o positivismo não seria uma filosofia normal, questionando o porquê das coisas. O positivismo acompanharia o processo para descobrir “como” a humanidade chegou aonde está.
Com uma boa formação matemática e científica, Comte foi secretário e colaborador de H. De Saint Simon até 1824, que o inspirou para a criação de uma ciência social e de uma política científica.
Depois, em 1844 conheceu Clotilde de Vaux, por quem se apaixonou platonicamente e também foi grande inspiração para sua obra, mas esta veio a falecer logo.
Mais a principal influência em sua obra foi de Condorcet, que já possuía uma visão parecida com Comte em relação ao progresso e às ciências da natureza. Apesar disso, sua filosofia apenas se encaixaria na sociedade francesa da primeira metade do século XIX, fazendo parte da onda-revolucionária e ultraconservadora que seguiu à Revolução francesa. Sua obra era sobre assuntos como: ordem e estabilidade social, tradição, hierarquia e autoridade, etc.
A partir da percepção do progresso humano, Comte percebeu que essa evolução passa por três estados teóricos diferentes: teológico, metafísico e positivo. Esses estados são a maneira como o espírito humano investiga e adquire conhecimento.
Estado teológico: O espírito humano analisa a natureza e seus fenômenos, o inexplicável e o sobrenatural.
Estado metafísico: Neste estado existe a personificação do sobrenatural do estado anterior. São determinadas entidades para esses fenômenos.
Estado positivo: O espírito humano abandona a busca pelas respostas do que é inacessível, para focar-se nas leis efetivas do universo e na observação dos fatos. Seria o equilíbrio entre a simples acumulação de fatos e a simples interpretação do sobrenatural.
Todos esses estágios são importantes, pois representam as fases da evolução humana para compreender a realidade, desenvolver o ser humano e a