Comte e o Positivismo
Augusto Comte (1798-1857) foi um filósofo francês positivista considerado o fundador da sociologia e pai do positivismo. A doutrina positivista nasceu no ambiente cientificista – que o próprio filósofo ajudou a exacerbar. Ele foi criador da lei dos três estados, de acordo com a história humana, é: no estado teológico, as explicações dos fenômenos supõem uma causalidade sobrenatural. No estado metafisico, os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, por noções absolutas pelas quais são explicadas a origem e o destino do universo. No estado positivo, que decorreu do desenvolvimento das ciências modernas, as ilusões teológicas e metafisicas foram superadas pelo conhecimento das relações invariáveis dos fatos, por meio de observações e do raciocínio, que visam a alcançar leis universais. Comte acreditava que as ciências mais complexas e mais concretas dependem das mais simples. Ao criar a Sociologia cria uma ciência fundamental, mais concreta e complexa cujo alvo foi à humanidade Comte deu suporte ao homem para trilhar o caminho para o encontro da organização social e política. Em 1876, foi fundada a Sociedade Positivista do Brasil e, em 1881, Miguel Lemos e Teixeira Mendes fundaram a Igreja e Apostolado Positivista do Brasil, cujo templo se situa na cidade do Rio de Janeiro. A religião do positivismo integra a sociedade dos vivos na comunidade dos mortos, na trindade formada pelo Grande Ser (a humanidade), pelo Grande Feitiço (a terra) e pelo Grande Meio (o universo). Além da influência na proclamação da República, o positivismo, no Brasil, repercutiu de maneira decisiva na concepção cientificista. ss