O ponto de partida na busca do petróleo é a exploração
A moderna exploração do Petróleo utiliza um grande conjunto de métodos de investigação na procura das áreas onde essas condições básicas possam existir. Os diversos estágios da pesquisa petrolífera orientam- se pelos fundamentos de duas ciências: a Geologia, que estuda a origem, constituição e os diversos fenômenos que atuam por bilhões de anos na modificação da Terra, e a Geofísica, que estuda os fenômenos puramente físicos do planeta. Assim, a geologia de superfície.
Analisa as características das rochas na superfície e pode ajudar a prever seu comportamento a grandes profundidades. Os métodos geofísicos, por sua vez, tentam, através de sofisticados instrumentos, fazer uma espécie de "radiografia" do subsolo, que traz valiosos dados e permite selecionar uma área que reúna condições favoráveis à existência de um campo petrolífero.
Um dos métodos mais utilizados é o da Sísmica. Compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam à superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações de interesse do Geofísico.
Especialistas analisam o grande volume de informações gerado pelas etapas iniciais da pesquisa e a partir daí obtêm um razoável conhecimento sobre a espessura, constituição, profundidade e comportamento das camadas de rochas existentes numa bacia sedimentar, o que permite a escolha dos melhores locais para a perfuração. Porém tudo isso pode, no máximo, sugerir que certa área tem ou não possibilidades de conter Petróleo, mas jamais garantir a sua presença. Esta somente será confirmada pela perfuração dos poços. Todas as bacias sedimentares brasileiras já foram pesquisadas, em graus diferentes. A intensidade do esforço exploratório tem variado em função dos resultados obtidos. Em