O Poder Das Marcas
As cestas de produtos comercializadas no autosserviço tiveram desenvoltura mais contida em 2011. Foi o que mostrou o 13º Estudo Líderes de Vendas Nielsen e SuperHiper.
Todavia, diante dos índices macroeconômicos em retração e do ótimo desempenho setorial em 2010, que fez 2011 ser comparado a índices robustos, o resultado é considerado satisfatório
Os dados do Estudo Líderes de Vendas 2012, elaborado há mais de uma década — exatos 13 anos — por Nielsen e SuperHiper, dão sequência à série histórica que abastece o setor com informações sobre o desempenho do autosserviço em sete cestas de consumo, compostas por 132 categorias de produtos industrializados, comercializadas em lojas de todo o País. Dessa vez, os números deixam claro que o setor desacelerou, mas não retraiu. Está apenas mais lento, só que ascendente e alinhado ao que se vê Brasil afora, em todos os setores econômicos.
A pesquisa apurou que o autosserviço cresceu 1,8%, tanto em volume quanto em faturamento, ano passado. Em 2010, o crescimento, em volume, foi de 6,7% e, em valor, de 5,1%. Para Fábio Gomes, gerente de Atendimento da Nielsen, o crescimento é considerado bom porque, assim como o País, o setor continua a crescer, só que em índices menores. “Todas as cestas tiveram comportamento semelhante: desaceleração e não retração”, enfatizou.
A análise realizada por formatos de loja, definidos no estudo por quantidade de checkouts, tem resultado semelhante. Ela revela crescimento em patamares menores que os de 2010. Porém, chama atenção o grupo de lojas com mais de 20 check-outs — elas expandiram 2,7% em 2011 sobre 2010 e, em valor, 2,8%. Há algum tempo, as grandes áreas de vendas não se mostravam tão promissoras como foram no último ano. “Para um formato com pouco espaço de crescimento, o resultado é bastante significativo”, salientou Fábio.
Não é de hoje que os canais compactos passaram a crescer acima dos maiores, motivo que faz as