O poder da fala
O texto aborda uma fala que provém de um profeta, um karai, dos povos guarani, ela dizia que as coisas em sua totalidade são uma, e para nós que não desejamos isso, elas são más. A partir de uma narração sobre o assunto Clastres indaga sobre o conceito de sociedade contra o Estado.
Por meio de sábios, o artigo prepara uma trama para um conjunto de hipótese sobre o pensamento religioso guarani, tal pensamento oferece “meditações metafísicas”, “pensamento reflexivo” e pensamento “no sentido ocidental do termo”, segundo o autor, dentre esses aspectos têm a ideia de que as coisas não formam um todo, mas sim pensamento de que todas as coisas é um.
A respeito dessa ideia Clastres questiona-se, em que condições é possível pensar o um como bem?
O autor explica que as coisas são únicas, pois são mortais, ou seja, são finitas, por isso torna-as incompletas, como exemplo tem o bem. Obs: Relacionar religião dos índios.
Em contrapartida a esta, o texto contempla outro pensamento, o qual faz referencia ao bem, que depende do mal para sua resistência, ou seja, o bem como único é finito e incompleto, porém com o mal é completo. A partir questiona-se, em quais condições é possível pensar o um como bem?
O principio de identidade tem duplo significado possuindo um vínculo com o Estado, pois para o sentido do outro, dessa forma o conceito de único se tornaria múltiplo e isso é o que causa ambiguidade.
A reflexão que retrata tal pensamento é “o um do pensamento guarani não seria um