O poder da administração ética
RESUMO
Um Gerente de Vendas de uma companhia muito competitiva de alta tecnologia encontrou-se num sério dilema. A seis meses as vendas estavam em baixa e ele era pressionado pelo chefe. A um mês procurava um vendedor experiente e o último que entrevistara parecia ótimo. Acabara de demitir-se de uma empresa concorrente após 6 anos de trabalho.
Estava quase resolvido a contratá-lo, quando o candidato apresentou um disquete explicando que eram informações confidenciais de seu ex-empregador, muito valiosas e que estava disposto a entregá-las.
Logo que ele saiu, o gerente teve duas reações: raiva pela desonestidade do candidato e tentação de aceitar estas informações que seriam de grande importância para a empresa. O gerente também passava por apertos financeiros e esta poderia ser uma ocasião de ganhar uma promoção.
Antes de decidir, procurou o Gerente de Operações. Este aconselhou-o a pegar a oportunidade. Sua principal assistente, no entanto, alertou-o que talvez o candidato após empregado fizesse o mesmo com eles.
O gerente ficou mais indeciso ainda. Seria o caso de alertar a empresa concorrente quanto ao roubo? Devia contratar e aproveitar-se da vantagem? Devia contratar, mas sem aceitar as informações? Posteriormente confiaria nesta pessoa que se mostrara desonestidade nesta ocasião? Devia ele fazer o certo e ser taxado de ingênuo?
Decidiu então procurar uma amiga encarregada do Programa de Treinamento em Questões Éticas de uma outra companhia. Este programa, a pouco tempo implantado, fazia parte de uma série de medidas para evitar irregularidades nesta empresa, que antes havia sofrido um escândalo envolvendo falsidade nas folhas de pagamento e casos de cobranças exageradas.
Ela sugeriu-lhe aplicar o Teste de Ética que era composto de 3 perguntas:
É legal?
É imparcial?
Vou me sentir bem comigo mesmo?
Deveria ser legal tanto no direito civil como no criminal e