O PNLL e a Dimensão Cultural da Leitura
O leitor é o principal personagem em qualquer livro.
Imaginar é um atributo indispensável tanto no grande autor quanto no grande leitor.
Um dos principais desafios do PNLL e sua estratégia, a do diálogo criativo do livro com as demais características da sociedade brasileira – de tantos traços indígenas, negros, mestiços, sertanejos, europeus, orientais - é um caminho mais sólido para que tenhamos um país com uma cultura enriquecida também pela palavra escrita.
A prática leitora é fundamental para a promoção da nossa diversidade cultural.
Há vários tipos de analfabetos. O mais conhecido é o analfabeto absoluto, o que não aprendeu a ler. Um segundo tipo é chamado pelos conhecedores do assunto de analfabeto funcional - aquele que só com muita dificuldade faz partes pequenas do texto funcionar. Mas há um terceiro analfabeto, que deve ser - e está sendo - objeto das políticas culturais. É aquele que o poeta Mário Quintana definiu como “o pior analfabeto”: o que sabe ler, mas não lê.
Para a saúde social de nosso país é fundamental melhorar a circulação dos bens culturais e, em especial, do livro e da literatura nas escolas, nas praças, nas casas e pontos de leitura nas periferias de todo o Brasil.
Ideia escolhida - Mas há um terceiro analfabeto, que deve ser - e está sendo - objeto das políticas culturais. É aquele que o poeta Mário Quintana definiu como “o pior analfabeto”: o que sabe ler, mas não lê.
Já dizia o poeta Mário Quintana “O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê”. Deve haver motivos para que isso aconteça. Penso que a falta de estímulo à leitura, os altos preços de livros e o difícil acesso ou a falta de bibliotecas podem ser alguns desses motivos. No Brasil, a leitura não é um costume de muitas pessoas, como em outros países. O certo seria um incentivo, desde a infância para que a criança crescesse tomando gosto pela leitura, mas o que acontece normalmente é que as