Felizmente há Luar! e Liberdade- comentário a citação de Friedrich Nietzsche

O assunto deste excerto é a liberdade, o autor, Friedrich Nietzsche, explica que por não acreditar em verdades absolutas e considerar que tal como a 'verdade' se altera, também as opiniões mudam, não existe nenhuma ideia pela qual pudesse ter uma convicção tão profunda que fizesse sentido dar a própria vida. No entanto, considera que a defesa da liberdade, mais especificamente liberdade de pensamento e de expressão, independentemente da opinião do individuo e de como essa se altera, é um direito que merece esse tipo de sacrifício.
A restrição da liberdade é uma das mais formas mais comuns de opressão, as ditaduras usam na para impor as suas ideias e manter o controlo e poder sobre a população, isso é feito interferindo e limitando os meios de informação, arte e literatura a que o povo tem acesso e a utilização da policia e cidadãos infiltrados para impedir conspirações e partilha de ideias revolucionárias e identificar e punir quem é abertamente contra o regime, isto está presente em várias cenas da obra "Felizmente há luar!" em que a policia é utilizada para dispersar e intimidar o povo mas também para permitir o contacto de um delator, Vicente, com os governadores do reino, sendo que a denúncia desse e de outros leva ao encarceramento e morte de Gomes Freire d'Andrade, não porque alguma culpa como chefe da revolta tenha sido provada, mas porque representa a esperança para o povo que vive em condições miseráveis e se opõem ao reino e porque como em qualquer regime totalitário "quem não está por nós, está contra nós". Nestas situações de poder absoluto, a liberdade individual e colectiva do povo não é respeitada, pois são criadas leis e sistemas para impedir o acesso do individuo a informação e também a interacção entre as pessoas que possa promover a partilha de ideias inconvenientes, além disso, apesar de criar as suas próprias leis, estes regimes cometem actos ilegais e interferem com o sistema judicial, justificando isso com a manutenção da ordem e protecção