O Pequeno Príncipe
Um homem, quando tinha seis anos, viu em um livro um desenho de uma jiboia engolindo um animal. Ele fez o seu “desenho número 1”. Era uma jiboia que havia engolido um elefante. Ele mostrou aos adultos, mas eles pensaram que se tratava de um chapéu. Então, ele fez o seu “desenho número 2”, que mostrava o elefante dentro da jiboia. Mas os adultos disseram para ele desistir de desenhar e dedicar-se a geografia, história, matemática. Ele aprendeu a pilotar aviões. Certo dia, uma pane o obrigou a fazer um pouso de emergência no deserto do Saara. Ele dormiu, e ao amanhecer, ouviu uma voz que dizia “Desenha-me um carneiro”. O piloto desenhou uma caixa, o carneiro estaria ali dentro. E foi assim que ele conheceu o pequeno príncipe. O Pequeno Príncipe morava em um planeta muito pequeno, pouco maior que uma casa. Não era grande como Júpiter, Terra ou Vênus. O principezinho vinha do asteroide B 612. Lá, havia baobás (árvores que tomavam grande parte do seu planeta), dois vulcões em atividade, um extinto e uma flor muito vaidosa. Um dia, o príncipe resolveu visitar outros planetas. Ele se achava na região dos asteroides 325 ao 330. O primeiro planeta era habitado por um rei. Ele achou que o príncipe fosse um súdito. O rei disse ao príncipe que reinava sobre tudo, – apesar de não ter ninguém no seu planeta – sobre as estrelas e o céu. Mas na verdade, ele não ordenava que as estrelas ou o sol fizessem coisas fora de seu alcance. Ele apenas ordenava que fizessem coisas como amanhecer, se pôr e parar de brilhar. “As pessoas grandes são esquisitas”, pensava o príncipe ao sair daquele planeta. O segundo planeta era habitado por um vaidoso. Ele achou que o príncipe fosse um admirador, e mandou o príncipe bater palmas para ele. O vaidoso tinha um chapéu, que segundo ele, servia para agradecer os seus admiradores. O planeta seguinte era habitado por um bêbado. A visita foi curta. “Que fazes aí?”, o príncipe perguntou ao bêbado, que