Osteoporose
A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas. As principais manifestações clínicas da osteoporose são as fraturas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur e antebraço. Estas têm grande importância na sociedade brasileira, considerando o seu envelhecimento progressivo com graves consequências físicas, financeiras e psicossociais, afetando o indivíduo, a família e a comunidade. Atinge homens e mulheres com predominância no sexo feminino com deficiência estrogênica e indivíduos idosos. Os ossos permanecem em constate remodelação. Nas primeiras décadas de vida o processo que predomina é o de formação óssea mais intensa, seguindo-se certa desaceleração do aumento da massa óssea até que por volta dos 35 anos o homem apresenta seu pico de massa óssea. A partir desse marco o que se observa é uma perca progressiva absoluta da massa até então presente. É interessante observar que diversos fatores influenciam a osteoporose como a hipovitaminose D, sexo feminino, tratamento com corticoides, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, amenorreia entre outros. Porém o maior fator de propensão à osteoporose é geneticamente demonstrado e estudos recentes apontam polimorfismo dos genes produtores de receptores de vitamina D e de produção de colágeno. Portanto, é possível inferir que é altamente aconselhável que se pesquisem estas alterações genéticas, fornecendo um dado clínico a mais na identificação das pessoas com história familiar de osteoporose com alta predisposição a desenvolver esta doença com possibilidade de adotar medidas preventivas em tempo oportuno, antes que a fragilidade óssea se instale completamente ou que uma fratura determine incapacidade ou mesmo leve esta pessoa a morte.