O pensamento grego no setor educacional
a) Os períodos da Filosofia Grega
1º - Pré-socrático (séc. VII e VI a.C.) → os primeiros filósofos surgem nas colônias gregas da Jônia e na Magna Grécia. Ao iniciar o processo de separação entre a filosofia e o pensamento mítico, ocupam-se com questões cosmológicas sobre os elementos constitutivos de todas as coisas;
2º - Socrático ou clássico (séc. V e IV a. C.) → dele fazem parte o próprio Sócrates, seu discípulo Platão e, posteriormente, o discípulo deste, Aristóteles. Os sofistas e também Isócrates são dessa época.
3º - Pós-socrático (séc. III e II a.C.) → após a morte do imperador Alexandre, tem início o helenismo e surgem as correntes filosóficas do estoicismo e do epicurismo.
b) Sofistas: a arte de persuasão A palavra sofista, etimologicamente, vem de sophos, que significa sábio, ou melhor, professor de sabedoria. Pejorativamente passou a significar homem que emprega sofismas, ou seja, alguém que usa de raciocínio capcioso, de má fé, com intenção de enganar, que consegue ludibriar os outros, confundindo-lhes habilmente o raciocínio, com o objetivo de deturpar ou esconder a verdade. O termo, portanto, é sinônimo de intelectual impostor. Os mais famosos foram Pitágoras de Abdera, Górgias de Leôncio e Hipias de Elis.
Deve-se essa imagem caricata às críticas de Sócrates e Platão à atitude intelectual dos sofistas e ao costume de cobrarem muito bem por suas aulas. Recentemente tem sido atenuada essa avaliação depreciativa, tentando-se redimensionar a verdadeira importância da sofística.
c) PROTÁGORAS: “O homem é a medida de todas as coisas.”
Um dos maiores sofistas gregos foi Protágoras, que por muitos anos ensinou em Atenas. A base de sua doutrina está contida na sua célebre frase: “O homem é a medida de todas as coisas”. Defendia que o certo e o errado não existiam como valores absolutos. O homem era a medida e o juiz dos acontecimentos.
O homem era o centro de seu universo e a educação, como tudo,