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A palavra cultura deriva do termo latino “colere” que significa cultivar. A cultura é a herança de um conjunto de costumes, rituais, hábitos, crenças e tradições adquiridas pelo Homem ao longo do tempo, em contato com o meio em que vive e que são transmitidas de gerações em gerações.
A cultura ocidental se originou na bacia do Mediterrâneo e seus arredores, sendo que a Grécia e a Roma antigas são frequentemente citadas como seus criadores. Com o tempo, seus respectivos impérios cresceram primeiro para o leste e para o oeste, incluindo o resto do Mediterrâneo e áreas costeiras do Mar Negro, conquistando, absorvendo e sendo influenciados por grandes civilizações do antigo Oriente Médio muito mais antigas (como a fenícia e a egípcia).
Os fenícios foram responsáveis pela formação de uma rica civilização que ocupou uma faixa do litoral mediterrâneo que adentrava o território asiático até as montanhas do atual Líbano.
A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Exímios na arte de comercializar, os fenícios eram conhecidos em todo lugar, por sua grande capacidade de alcançar os maiores lucros. Com tantos mercados, tantas ofertas, tantos fregueses, os fenícios só encontraram uma saída para os negócios não se enredarem em um emaranhado de mal-entendidos: registrar em placas de barro cada compra e cada venda. O controle sobre os estoques, os acordos comerciais, encomendas, preços e outras negociações teriam de ser devidamente registrados para que todo esse esforço fosse apropriadamente recompensado. Foi então que a cultura fenícia estabeleceu o desenvolvimento de um sistema de símbolos que