o pensamento administrativo
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Para contextualizar a origem da administração num panorama histórico, além das organizações políticas desde a Grécia Antiga bem como as organizações eclesiásticas e militares já existentes, podemos interpretar a Primeira Revolução Industrial como um ponto de partida no qual houve mudanças de caráter econômico, social, industrial e tecnológico. Antes dela, a atividade manufatureira era a principal forma de produção de forma que o artesão era capaz de participar de todo seu processo. Desde a matéria prima ao produto final passando ainda pela comercialização e demais etapas. A prática de acúmulo de riquezas era mal vista pela Igreja Católica, e até então não era praticado pelos artesãos. A atitude de abdicar dos preceitos católicos que iam contra o acúmulo de riquezas foi mais facilmente aceita pelos países onde o protestantismo era mais influente. A partir desse ponto começa-se a distinguir os fatores que deram origem à revolução: O desenvolvimento do comércio monetário e colônias (quando África Índia e América passaram a fazer parte do plano de expansão mercantil) acarretaram num aumento de mercado consumidor e o crescimento das grandes cidades também contribuíram com o crescimento da necessidade da mão de obra. Dessa maneira ocorre um aumento de demanda que necessariamente se sustenta em um aumento de produção que por sua vez leva à necessidade de uma divisão social no processo de confecção do produto, onde cada trabalhador da manufatura realizava uma etapa da produção do produto. Assim configura-se o seguinte cenário: o trabalhador perde parte do controle do processo produtivo, já que passam a trabalhar para um patrão. Ele também perde posse da matéria prima e do lucro. Em caráter tecnológico, máquinas a vapor são implementadas afim de aumentar o número de produtos produzidos por tempo. O processo de modernização retrata a substituição da autoridade tradicional do antigo regime manufatureiro do feudalismo pela autoridade racional-legal de uma economia