O partido republicano no Brasil imperial
Em 1870, através do jornal A República, o Manifesto Republicano de Quintino Bocaiúva lançou a proposta do Partido Republicano à sociedade. Mas só três anos depois, com a fundação do Partido Republicano Paulista na Convenção de Itu, surgiu o grupo dos “Republicanos Históricos”.
Os “Republicanos Idealistas” organizaram-se em torno do Exército, que fundou o Clube Militar. Dessa forma, os cafeicultores e as emergentes classes médias urbanas encontravam seus interlocutores. A Campanha Abolicionista tomou espaço com a Lei do Ventre-Livre de 1871, mesmo ano da Questão Religiosa, entre o governo e a cúpula católica.
A Lei Saraiva-Cotegipe libertou os sexagenários em meio à Questão Militar. A 13 de Maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil. Foi a gota d’água. A monarquia desabou no dia 15 de novembro de 1889. O Marechal Deodoro da Fonseca expulsou a família Bragança do Brasil e instaurou a República.
História do Brasil
O Partido Republicano
As idéias republicanas faziam parte de diversos movimentos históricos, como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, a Revolução Pernambucana, a confederação do Equador etc.
Na década de 1860, políticos liberais, como Rangel Pestana, provenientes da classe média, começaram a escrever nos jornais, expondo suas idéias. Esses políticos defendiam a abolição da escravatura e a ampliação dos direitos de voto e ensino público a todos dos brasileiros. Essas reivindicações sensibilizaram os cafeicultores do Oeste paulista que desejavam maior autonomia fiscal em relação ao poder central.
Em dezembro de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, foi lançado no Rio de Janeiro, o Manifesto Republicano, impresso nas páginas de um novo jornal, intitulado A República.
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