O PAPEL DOS JESUÍTAS NO CONTEXTO ECONÔMICO E EDUCACIONAL DO PIAUÍ NO SÉCULO XVIII.
Antonio de Pádua Cardoso Fontenele Filho¹ ( Graduando em Licenciatura Plena em História - UESPI) antoniofontinelli@hotmail.com.br Eles detinham uma grande quantidade de terras, possuíam escravos, intervinham na política e concentravam muita riqueza, tudo isso sob a égide da fé católica. Ao pisar em terras piauienses, os jesuítas transformariam para sempre a história do nosso Estado. Com suas práticas as vezes questionáveis, os jesuítas defendiam a liberdade dos povos nativos do Brasil, os índios, porém em troca, dominavam-nos culturalmente o que teve uma considerável contribuição para a devastação e escravização de inúmeras tribos desses nativos. A busca por novos cristãos, fez com que a Companhia de Jesus desbravassem os sertões brasileiros realizando uma série de aldeamentos e missões donde emergiriam cidades por todo o país. No Piauí não foi diferente e essa história começa no ano de 1656, com a criação da missão de São Francisco Xavier na Serra da Ibiapaba, passou por um auge quando o sertanista Domingos Afonso Mafrense deixou todas as suas terras para a ordem religiosa até o declínio quando os jesuítas foram expulsos do Brasil em 1758.
A metodologia utilizada neste estudo foi à pesquisa bibliográfica, pois a mesma oferece meios que auxiliam na definição da presente temática, como também permite explorar novas áreas onde a mesma ainda não se cristalizara suficientemente. Permite também que o tema seja analisado sob novo enfoque ou abordagem, produzindo novas conclusões. Assim sendo, consegue-se obter um panorama mais completo sobre a situação dos Jesuítas no Piauí, capaz de fornecer uma análise mais consistente dessa realidade.
O trabalho desenvolvido pelos Jesuítas no Piauí, onde se instalaram em 1711, se limitava apenas a catequese de filhos de colonos e de índios aldeados. Esses eram também responsáveis pela administração das fazendas de gados herdadas por