o papel do sujeito humano da dinâmica social
- àqueles a quem se dirige;
- aos autores citados;
- a si mesmo.
A sugestão de leitura não é cópia ocasional de títulos. Quem sugere deve saber o que e porque sugere. Os que a recebem devem ter nela não uma rota dogmática e sim um desafio, na medida em que se estuda não simplesmente lendo.
Estudar é um trabalho difícil. Exige intenção crítica, sistemática, disciplina intelectual não adquirida senão praticando-a. Infelizmente é o que a educação sistemática não vem estimulando. Ao contrário, sufoca a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade. Sua disciplina é para a ingenuidade, não para a crítica.
Isso pode explicar as fugas do texto, a leitura mecânica, enquanto na imaginação surgem outras situações. O que lhe propõe não é compreensão e sim memorização. Invertem-se os termos de desafio: em lugar de texto e compreensão, passa a ser memorização.
Numa visão crítica é tudo ao contrário: quem estuda é desafiado em sua totalidade e seu objetivo é apossar-se de significação profunda. Esta postura, indispensável ao ato de estudar, requer de quem a ele se dedica:
QUE ASSUMA O PAPEL DE SUJEITO DO ATO DE ESTUDAR
É impossível o estudo sério se o estudante põe-se frente ao texto como se magnetizado pela palavra do autor, como se esta possuísse força mágica. Comporta-se passivamente, “domesticamente”, procurando apenas memorizar. Transforma-se em uma “folha” a ser preenchida pelos depósitos do texto.
O papel do sujeito que assume o que estuda implica na não alienação. É uma forma de reinventar, recriar, reescrever, fazer por si mesmo, de sujeito e não de objeto. Estudar um texto é