O papel do ensino da música na educação especial
O papel do ensino da música na educação especial
Historicamente, o diferente gera preconceito e é com essa atitude, que crianças e adultos com necessidades especiais sempre tiveram que conviver. Infelizmente ainda estamos longe de erradicar esse preconceito. No entanto, em algumas áreas estamos conseguindo algum progresso. Estou falando no acesso desses alunos à arte.
A partir da LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), mais especificamente artigo 59, temos uma reviravolta no ensino da educação especial e a abertura à inclusão. E com a lei 11.769, publicada no D.O.U (Diário Oficial da União), de 19 de agosto de 2008 que altera-se a então atual L.D.B., instituindo assim obrigatoriedade do ensino de música nas escolas brasileiras. Com essas novas leis, temos a chance de um novo recomeço para a educação. Mas por que o ensino da música é tão importante, a ponto de existir uma lei complementar apenas para essa área artística?
É simples. A música é completa. Ela trabalha o lado motor, social, psíquico, cognitivo. A música reforça o desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio afetivo da pessoa. Além de fazer com que o aluno aprenda com prazer, aumenta o interesse e a motivação.
A tarefa básica da música na educação é fazer contato, promover experiências com possibilidades de expressão musical e introduzir os conteúdos e as diversas funções da música na sociedade, sob condições atuais e históricas (SOUZA, 2000, p. 180).
Nas diversas áreas da educação especial podemos usar a música.
Na abordagem da música na deficiência física motora, levamos em conta que a música esta em contato com a criança desde o útero, fazendo assim um estimulo motor que vem de fora para dentro, e isso gera uma forte ação sobre o individuo, o autor Sekeff fala sobre esse assunto. As atividades utilizadas nessa área de deficiência têm como objetivo o alivio das tenções, coloca-se o aluno de uma forma