O papel da leitura na formação do sujeito crítico

O PAPEL DA LEITURA NA FORMAÇÃO DO SUJEITO CRÍTICO

Andreiza Gomes Lisboa1
Michele de Andrade Cardoso1
Sâmia Darcila Barros de Carvalho
Maria do Perpétuo Socorro Bandeira Morais

INTRODUÇÃO

O artigo surge a partir de nossa experiência como estagiárias com alunos do 2° ano do Ensino Fundamental em uma escola no centro de Manaus. Ao procurarmos estimular o contato das crianças com livros como forma de iniciação à leitura, compreendemos que a criança só construirá conhecimento a cerca da leitura se estiver inserida em um ambiente favorável ao letramento que a possibilite presenciar e participar de situações de iniciação à leitura.
Para trabalhar literatura com as crianças é preciso que a escola possibilite a elas o acesso aos livros, além de um local favorável para a prática da leitura. Embora espere que a criança aprenda muitas coisas na escola nos primeiros anos, alguns professores acham uma tarefa extremamente difícil, e têm receio de enfrentar novos desafios.
A leitura tem diversas finalidades em nosso cotidiano, seja no ambiente escolar, trabalho ou em casa, a formação do leitor inicia-se no âmbito escolar tendo como mediador o professor, em quem encontramos a possibilidade de diversificar o conhecimento. O leitor deve ser compreendido como sujeito, aquele que estabelece uma relação aprofundada com a leitura e suas significações.
O comprometimento com o contexto da leitura não deve ser delegado somente à escola, mas também com os familiares e educadores, por isso uma das questões mais discutidas no âmbito escolar seria: qual a importância da leitura para formação do cidadão?
O que está sendo levado em consideração na sala de aula, em se tratando de leitura, contribui para a formação do leitor como sujeito crítico?
Partindo desse pressuposto, nos deparamos com esta inquietação quanto ao posicionamento da leitura para os alunos, com os meios de trabalhar a visão de mundo, levando em conta sua vida, sua realidade e sua subjetividade, associado