O papel da escola
Sandra Leal
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou a sua construção (Freire, 1996). A partir dessa perspectiva, percebe-se que o papel da escola é promover o desenvolvimento de indivíduos pensantes e responsáveis, tendo como principal compromisso a busca de métodos que possibilitem a compreensão e a ampliação do conhecimento obtido na escola.
A educação está em processo de mudança e para que possamos ser considerados bons profissionais é necessário repensar nossa prática pedagógica, realizando um questionamento constante sobre o saber, na busca de um conhecimento mais profundo sobre o papel e a função da escola. A organização em ciclos de aprendizagem é embasada numa concepção de desenvolvimento pautada no respeito às diferenças – de ritmo, de idade, de formação sociocultural- construindo ações nas quais a avaliação qualitativa tem um papel fundamental no desempenho escolar.
Atualmente, conseguimos identificar que é necessário que haja uma maior integração entre a escola e a família para que a relação entre teoria e prática seja feita de forma íntegra, composta por aprendizagens significativas, que remetem o conhecimento à realidade prática do aluno e às suas experiências sociais.
É necessário, ainda, resolver as questões sobre como construir junto com os alunos essas experiências significativas de aprendizagem e ensiná-los a relacionar a teoria e a prática em cada disciplina do currículo. Desse modo, é preciso visualizar o currículo não somente em relação aos conteúdos, mas também em relação aos seus eixos estruturantes de forma que ele possa abranger temas relevantes para a formação social dos alunos.
Precisamos por em práticas as diretrizes que compõem essa nova estratégia curricular. Saber relacionar o conhecimento teórico com o conhecimento prático, respeitando as diferenças sociais e os diferentes métodos pedagógicos, fará com que a escola, e junto com ela seus profissionais, se torne