O número e
É primordial entender a origem dos logaritmos para que se entenda o "número e" ou número de Euler. John Napier, que tinha por objetivo obter uma forma mais simples para resolução de cálculos matemáticos, foi quem deu origem aos logaritmos. Deve-se ressaltar que na época não havia máquina de calcular o que tornava bem mais complicado fazer a resolução de uma questão, exemplo a multiplicação de números grandes. Entretanto, a ideia base de Napier era adquirir respostas por uma operação mais fácil do que a multiplicação, ou seja, a soma. A partir da regra em que bases iguais quando multiplicadas, somam-se seus expoentes, seguindo o exemplo abaixo: 24x 25 = 4+ 5 = 29 (mudar os números)
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2n 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1024
Na tabela acima, observa-se o procedimento, no qual, o expoente n é o logaritmo e os resultados são considerados os antilogaritmos. A partir desses fatos, Napier construiu tábuas de logaritmos. Posteriormente, Henry Briggs, indicou a Napier o uso da base 10 e então, criou-se o logaritmo decimal, em que a notação era log N, ou seja, logaritmo de N na base 10.
Depois desta alteração, houveram diversas outras formas de explicar logaritmos com bases distintas. Dentre essa diversificação, encontra-se o "logaritmo na base e".
O "número e" surgiu quando foi observado que a expressão (1 + 1/n)n além de determinar valores para juros compostos, também possuia um certo limite em torno de seus resultados e esse limite pode ser dado como "número e", que seria cerca de 2,71828... à medida que n aumenta, tendendo ao infinito. Este número foi inventado por Leonhard Euler, matemático, com objetivo de facilitar os desenvolvimento dos cálculos.
A expressão "número e" tem dois significados. O primeiro é que se deriva a uma homenagem feita a Euler. A segunda é que simplesmente o "e" se deve a inicial de exponencial. É um número irracional e transcendente.
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