o nome da rosa
Se trata do testemunho de um homem, já de idade, que diz ter chegado ao final da sua vida de pecador e que por pouco tempo esteve em um remoto mosteiro na Itália, e agora quer revelar os eventos que viveu e que testemunhou em sua juventude no final do ano de 1327.
2.3.1 O NOME DA ROSA E A IDADE MÉDIA
O monge franciscano Willians e seu discípulo Atizu, chega a um mosteiro beneditino, que parece esconder alguns segredos, para investigar, a recorrência de algumas mortes. A princípio é revelada a morte de um dos monges, aparentemente, por causas demoníacas, e o monge Franciscano começa sua investigação, e conclui que se tratava de um suicídio. Há uma segunda morte, e com muita cautela o monge franciscano se incumbe de investigar se há alguma relação entre as duas mortes. Durante sua investigação, ele descobre que a segunda morte foi por envenenamento e várias outras ocorreu pelo mesmo motivo.
Assim como no início da Idade Média, a igreja era a grande detentora do saber, e nem mesmos os monges tinham acesso a todos os livros pertencentes a igreja católica, pois existiam livros que contestavam a existência de Deus, e para a igreja, a dúvida era inimiga da fé. O livro em questão, era “O segundo livro da poesia de Aristóteles” um livro de comédia, e a igreja dizia que o riso matava o temor e se não houvesse temor, pra que existir Deus, e para manter o conteúdo deste livro em segredo, ele continha em suas páginas, um certo tipo de veneno, pois aquele que descobrisse o seu conteúdo morria envenenado. Tudo isso para que se preservasse todo e qualquer conhecimento, que não fosse o que a igreja considera-se válido para manter seus seguidores. As bibliotecas cristãs particularizavam esse conhecimento, para que não existisse dúvidas sobre a infalibilidade da palavra de Deus.