o nome da rosa
De um lado estão os monges e o povo medieval, céticos pela fé e pela obediência dos dogmas cristãos, do outro, está o monge Baskervile que se baseia no materialismo, no factual e principalmente, na razão.
No filme observa-se a existência de várias correntes de pensamento. Mesmo sendo um momento histórico dominado pelo teologismo cristão, essas outras formas do pensar humano se expressam (senso comum, ciência, filosofia grega), pois estes conhecimentos já tem existência histórica anteriores.
O pensamento do senso comum no filme é caracterizado pelos monges e pela sociedade da época. Estes sofriam alienação impostas pela igreja para seguir seus dogmas sem questioná-los.Os monges, por exemplo, eram proibidos de sorrir e de qualquer prática prazerosa.
A sociedade da época via os beneditinos como uma espécie de “santos”, como pessoas que não cometiam pecados e que eram sábios. Mas no filme, pode-se notar que eram pessoas normais e que também cometiam atrocidades até então, consideradas na época, como o homossexualismo. E também, a violação sexual sofrida pela garota, etc.
Com a chegada de Baskerville no mosteiro, ele representa a ciência, usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade; busca pistas que não são visíveis às demais pessoas; como as frases no pergaminho, apagadas com suco de limão, que se revelam aos olhos do investigador sob a chama de uma vela. No filme, ele representa o intelectual, que se baseia em fatos e deduções, que usa a razão ao invés da fé.
Baskerville usa pensamentos “abstratos” para