O nome da rosa
TÍTULO DO FILME: O NOME DA ROSA (The Name of the Rose, ALE/FRA/ITA 1986)
DIREÇÃO: Jean Jacques Annaud
ELENCO: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater. 130 min, Globo
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano e renascentista, e Adso Von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um mosteiro beneditino no norte da Itália para participar de um conclave e decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, contudo várias mortes começam a ocorrer e as vítimas aparecem sempre com as pontas dos dedos e a língua roxa, desta forma a atenção é totalmente desviada. Por sua maravilhosa capacidade de dedução William de Baskerville e seu noviço começam a investigar os fatos, os mais religiosos acreditavam que era obra do demônio, mas William de Baskerville não aceitava esta opinião.
A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Nesse período ocorrem, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas).
Durante a Idade Média umas das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros eram apagar obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever novos textos. Eram os chamados palimpsestos, livretes em que textos científicos e filosóficos na Antigüidade clássica eram raspados das páginas e substituídos por orações rituais litúrgicos. No O nome da Rosa, a biblioteca era um labirinto e quem conseguia chegar ao final era morto. Só alguns tinham acesso.
A informação restrita a alguns poucos representava dominação e poder. Era a idade das trevas, em que se deixava na ignorância todos os outros.
Antes que William de Baskerville conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega ao local e está pronto para torturar