O Nome da Rosa – breve análise
O filme “O nome da Rosa”, baseado no livro de Umberto Eco, se passa no ano de 1327, em um mosteiro beneditino na Itália, que possuía uma biblioteca com grande acervo de livros, tanto cristãos quanto clássicos gregos considerados pelos muitos religiosos como pagãos, porém poucos tinham acesso à biblioteca. O mundo nessa época via a supremacia da Igreja Católica que detinha o saber, educava o povo com vistas à submissão e exercia grande influência sobre muitos governos instituídos, por vezes ela se uniu ao poder monárquico. Poucos conheciam o real significado de seus dogmas e para garantir seu poder, qualquer questionamento, reflexão ou ação contrária a seus preceitos era julgada e punida pela Santa Inquisição, uma espécie de tribunal instaurado a fim de punir os hereges. As mulheres também sofreram muitas perseguições por parte da Igreja nesse período, pois, eram consideradas como demoníacas causadoras do pecado e feiticeiras. A Inquisição foi um movimento de tal tamanho que muitos soberanos e nobres a temiam, podem-se citar grandes personagens da história como Galileu, Giordano Bruno e Joana Dar’c que sofreram com o jugo desse movimento de repressão religiosa. O monge franciscano William de Baskerville é designado a desvendar crimes que estavam ocorrendo em um mosteiro beneditino italiano, nele religiosos foram encontrados mortos após o manuseio de um determinado livro, e sem divulgar o que haviam lido foram vítimas de envenenamento. O livro que esses homens leram era um clássico de Aristóteles que falava sobre o riso. Essa expressão humana de contentamento era considerada perigosa por um dos monges da história, o Venerável Jorge, que tudo fazia de tudo para manter as rígidas disciplinas no mosteiro. No filme William que tem uma postura humanista e racional num mundo guiado pela fé, ele representa o intelectual renascentista e com suas investigações percebe o real motivo vos crimes que culminou na instalação de um