O Neoclassicismo - Resenha Critica
O foco do texto apresentado é explanar alguns fragmentos do período artístico do Neoclassicismo, alinhando um parte da história da Revolução Francesa e do Brasil durante o período. O ponto de partida é a menção do pintor francês Jean-Baptiste Debret, que foi um ativo pintor neoclássico no Brasil, este que passava por uma transição histórica, com a chegada da família real portuguesa (1808) a colônia passou a ser sede do governo de Portugal, consequentemente isso gerou uma série de mudanças inclusive culturais, e a inserção das artes neoclássicas foi uma delas.
A historicidade do período se inicia com resgate das artes greco-romanas e com o desgaste do barroco e rococó. O local de efervescência do neoclassicismo é a França, revolucionária pós Luís XVI e atual império de Napoleão Bonaparte. A tentativa de sobreposição de alguma nova forma de arte sobre o estilo monárquico (rococó) é de caráter político, por esse viés, deveria se criar a imagem de uma nova França.
A influência do neoclassicismo é a arte greco-romana, esta valorizava seus mitos e deuses, influenciava diretamente a população com a criação desses heróis em formas de, por exemplo, esculturas imponentes ou construções imensas. Na França essas expressões foram principalmente nas artes visuais (pinturas em grande escala, estátuas e uma arquitetura preocupada em transmitir grandiosidade), no processo de criação de heróis o que será ressaltado pelos artistas serão os militares e a figura do imperador. Os ideais da revolução francesa (liberdade, igualdade e fraternidade) influenciam diretamente no modo de fazer arte, o princípio de igualdade pode ser notado de forma que a partir dessa época é se criado a ideia de expor obras para o grande público em um local: museu. O propulsor dessa ideia foram as exposições no Palácio do Louvre. A liberdade pode ser vista quando os próprios artistas passam a retratar em suas obras