Evolução Ciencia Economica
É evidente que, como toda e qualquer ciência, a Ciência Econômica evoluiu. Esta passou por inúmeras transformações até chegar à designação desse nome propriamente dito – Ciência Econômica. Didaticamente, esta evolução pode ser dividida em quatro fases históricas: primeiramente, dos primórdios à Escola Fisiocrática; após, de 1750 ao surgimento da análise econômica moderna; a terceira parte, de 1870 ao início da “Grande Depressão”; por fim, a última e quarta parte se estende de 1929 aos dias atuais.
Podemos compreender e situar a primeira grande parte da evolução científica da economia desde a origem dela – na Antiguidade grega, na Antiguidade romana e na própria Idade Média – até o Mercantilismo. Nesse momento histórico grego apenas ocorreu alguma ideias econômicas fragmentadas em estudos filosóficos e nada de qualquer pensamento econômico independente. Já na Antiguidade romana o pensamento econômico, embora pouco independente e geral como na Grécia, fundamentaram-se e limitaram-se à política. Na Idade Média surgiu a regionalização e a inter-regionalização econômica, entretanto a Igreja interviu e “moralizou” o interesse pessoal, buscou o justo-preço, condenou as taxas de juros etc. Esta moralização da Igreja na área econômica atrasou fortemente seu próprio desenvolvimento. A substituição da subordinação religiosa pela preocupação metalista, deu lugar ao Mercantilismo – política econômica adotada na Europa no Antigo Regime.
François Quesnay possibilitou que a atividade econômica passasse a ser tratada cientificamente. A partir desse momento, podemos salientar a segunda parte histórica da economia, no qual essa atividade passa a ser denominada Ciência Econômica. A Fisiocracia, a Escola Clássica e o Marxismo proporcionaram essas transformações. A “seita” fisiocrata de filósofos-economistas surgiu rapidamente em meados de 1770 e desapareceu da mesma forma em 1780. Este movimento tem por base reconhecer puramente a