O nazismo alemão
O governo republicano alemão enfrentava uma série de dificuldades para superar os problemas sociais e econômicos gerados pela guerra. O Tratado de Versalhes impunha à Alemanha uma série de obrigações extremamente duras.
Mesmo retomando o desenvolvimento industrial, o país sofria com o elevado índice de desemprego e altíssimas taxas inflacionárias. Entusiasmados com o exemplo da Revolução Russa, importantes setores do operariado alemão protestavam contra a exploração capitalista.
Em janeiro de 1919, importantes líderes comunistas, como Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht promoveram a insurreição do proletariado alemão contra o regime capitalista. Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht foram assassinados por um grupo de oficiais de direita.
A burguesia alemã temia a expansão do movimento socialista e passou a fornecer apoio a um pequeno partido liderado por Adolf Hitler.
A ascensão de Hitler
Nascido em Braunau, na Áustria, Hitler (1889-1945) teve uma juventude marcada por mágoas, fracassos e dificuldades financeiras, Residiu em Viena, de 1909 a 1913, quando, então, transferiu-se para Munique.
No ano seguinte alistou-se como voluntário no Exército alemão. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi condecorado com a Cruz de Ferro, medalha atribuída como recompensa por mérito militar.
Terminada a guerra, Hitler retornou a Munique. Em setembro de 1919, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores Alemães, fundado em 1919. Em 1920, esse partido passou a se chamar Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Pouco tempo depois, Hitler tornou-se chefe do partido. Com as letras iniciais foi formada a sigla NAZI, de onde deriva o termo