O NASCIMENTO DA MEDICINA NA SOCIOLOGIA
A ideia de que a medicina antiga grega e egípcia ou as formas de medicina das sociedades primitivas são medicinas social, coletivas não centradas sobre o individuo. A medicina moderna, na medicina em que é ligada a uma economia capitalista, é uma medicina individual, individualista, conhecendo unicamente a relação de mercado do medico com o doente, ignorando a dimensão global, coletivas da sociedade, a medicina moderna é uma medicina social que tem por background uma certa tecnologia do corpo social que a medicina é uma pratica social que somente em um de seus aspectos é individualista e valoriza as relações medico-doente.
O capitalismo não se deu a passagem de uma medicina coletiva para uma medicina privada, mas justamente o contrario, que o capitalismo, desenvolvendo-se em fins do século XVIII e iniciou do século XIX, socializou um primeiro objetivo que foi o corpo enquanto força de produção, força de trabalho. O estado moderno nasceu onde não havia potencia politica ou desenvolvimento econômico e precisamente por essas razões negativas. Desde o final do século XVI e começo do século XVII todas as nações do mundo europeu se preocuparam com o estado de saúde de sua população em um clima politico, econômico e cientifico característico do período dominado pelo mercantilismo. Com a organização de um saber medico estatal, a normalização da profissão medica, a subordinação dos médicos a uma administração central, finalmente, a integração de vários médicos em uma organização medica estatal, tem-se uma serie de fenômeno inteiramente novos que caracterizam o que pode ser chamada a medicina de Estado.
A Alemanha é igualmente importante por mostrar como, de maneira paradoxal, se encontrar, no inicio da medicina moderna, o máximo de estatização. As segundas direções no desenvolvimento da medicina são representadas pelo exemplo da França, onde em fins do XVIII parece uma medicina social que não parece ter por estrutura do