O museu como organismo extraordinário
EXTRAORDINÁRIO
O ORGANISMO EXTRAORDINÁRIO:
Entende-se por um organismo extraordinário uma arquitetura que se configura como organismo singular, como fenômeno extraordinário, como acontecimento excepcional, como ocasião irrepetível. Ou seja, uma obra que se sobressai como contraponto radical com o fim de criar um efeito de choque. Isso geralmente acontece em contextos urbanos consolidados, lugares com arquiteturas que conversam entre si, que se parecem. Assim, a obra em sim se destaca como algo único no meio de um entorno consolidado. National Stadium, Japão – Zaha Hadid
Fonte: Google
Guggenheim Bilbao, Espanha – Frank Gehry
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PONTO DE PARTIDA: O
PIONEIRISMO DE FRANK LLOYD
WRIGHT
O caminho para essas arquiteturas extraordinárias em seus contextos foi aberto por Frank Lloyd Wright por meio do Museu Guggenheim de
Nova York (1943-1959) que foi concebido como uma resposta à arquitetura de arranha-céus escalonados e prismáticos da cidade.
Assim, Wright inaugurava o caminho do museu como entorno artístico, como grande escultura inspirada em formas orgânicas. Era o primeiro grande passo para evoluir da caixa estática e fechada, acadêmica e simétrica, para uma forma inédita e cinemática; um novo museu ativo e dinâmico, configurado, neste caso, em espiral.
Guggenheim Nova York, EUA – Frank Lloyd
Wright. Fonte: Viagemmundo.com
Guggenheim Nova York, EUA – Frank Lloyd Wright
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O PAVILHÃO DA ARTE JAPONESA
(1982-1988) – BRUCE GOFF
A posição de Wright foi continuada por seu discípulo Bruce Goff, com o Pavilhão de Arte
Japonesa. Trata-se de um espécie de
Guggenheim construído com formas inspiradas na arquitetura oriental. Assim como o museu de Wright, o pavilhão de
Bruce Goff é formado por dois corpos, mas nesse caso os interiores não são dominados por uma única rampa, mas por plataformas suspensas e orgânicas criando espaços que permitem a contemplação relaxada das coleções de tokonomas. Em 2001, foi convocado um concurso