O mundo moderno

Aluno: Murillo Leal – 7o semestre.

Responsabilizar não é censurar.

A televisão não é espaço para colocar opiniões, mas é um bem público ( pelo menos deveria ser). Há uma grande diferença entre liberdade de expressão e expressar opinião descabida e irresponsável. Tv é lugar de debate e não de baixaria.

Não defendo o controle da mídia, mas a responsabilidade. A imprensa, ou “imprensa humorística” precisa parar de achar que não pode ser criticada, porque toda a vez que é criticada diz que é censura. Quando faz a matéria, diz que é liberdade de imprensa, quando recebe a crítica, diz que é censura. Temos que fazer um debate e aprovar uma lei que seja o caminho do meio, nem o que quer a extrema direita, nem o que quer a extrema esquerda. Tem que ter bom senso.

O caso mais conhecido é do humorista Rafinha Bastos do CQC foi infeliz quando fez uma piada sobre a cantora Wanessa Camargo. Aquilo não se trata de liberdade de expressão, nem de burlar a patrulha da politicamente correta. Eu mesmo defendi muito o humor livre e ácido, mas o que ele fez foi atentado aos ouvidos do seu publico.

Vale lembrar que a proposta da regulamentação dos órgãos da imprensa - que ainda não foi aprovada - tem por foco três questões principais para a luta pela contra irresponsabilidade: a garantia do direito de resposta a qualquer pessoa ofendida através dos meios de comunicação; a proibição do monopólio e do oligopólio no setor e o cumprimento, pelas emissoras de Rádio e TV, da obrigação constitucional de dar preferência a programação de conteúdo informativo, educativo e artístico, além de priorizar finalidades culturais nacionais e regionais. A primeira é a que garantiria um equilíbrio nas edições tendenciosas, nos abuso de expressões e etc...

Não é porque eu tenho a liberdade de falar ou porque riem de tudo que eu falo - inclusive besteiras como essa- que eu devo falar de forma irresponsável, e essa realidade deve ser estendida para a imprensa. Tenho saudade de George