O movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas
Ao longo do século XIX, os trabalhadores buscaram formas de organização para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho, bem como direito à participação política. Uma das principais estratégias de manifestação da classe trabalhadora, que começou a se organizar em sindicatos, era a greve.
De um lado o Socialismo, que na década de 1830 servia para designar as correntes de pensamento que pretendiam reformar a sociedade liberal e trazer soluções coletivas, e não individualistas, para os problemas sociais. De outro, o Capitalismo: sistema de produção baseado na propriedade privada dos meios de produção, na livre concorrência e na busca do lucro.
Dentre as condições dos trabalhadores desenvolveram-se o socialismo utópico, que tinha uma proposta de uma sociedade baseada na justiça e na igualdade social, conciliação entre os princípios liberais e as necessidades do proletariado, formulação de críticas à sociedade industrial e a crença em um acordo entre operários e capitalistas e o socialismo cientifico que propunha a análise dos mecanismos econômicos e sociais do capitalismo.
Surgiu aí o movimento anarquista, que tinha como objetivo suprimir tudo que delimita a liberdade do ser humano, derrubar as igrejas, o estado e as propriedades privadas, dando inicio a um momento único de poder aos operários, dando inicio a Comuna de Paris, que teve um fim trágico.
O movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas
Com a aceleração da industrialização, a crescente concentração de capital e a formação de grandes monopólios no século XIX, diversos países europeus (como a Inglaterra, a França e a Alemanha) se destacaram com o fortalecimento de suas economias. A industrialização trouxe consigo a urbanização, as cidades não cheiravam mais a cavalo (decorrente da grande quantidade de charretes que circulavam nas cidades), mas, sim, à fumaça e óleo (com a introdução dos automóveis no final do século XIX). Assim, uma rápida e desorganizada urbanização