O monge e o executivo
“O TCE é qualquer agressão que acarreta lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.” (NASI, 1986, p. 460). Essa é uma das principais causas de morte no adulto jovem, tendo uma incidência de 500 mil casos/ano. Cerca de 10% desses doentes morrem antes de chegar ao hospital. Dos TCE que recebem cuidados médicos 80% são leve, 10% moderado e 10% grave.
Segundo Nicholau (1994) os tipos de traumatismo crâncioencefálicos são: Traumatismo Cranianos Fechados:
É aquele que não apresenta ferimentos no crânio ou existe apenas fraturas linear. Podem ser divididos em:
A) Concussão: Sem lesão estrutural macroscópica do cérebro, onde há uma breve perdida de consciência depois do traumatismo, sendo atribuída por uma desconexão funcional entre o tronco cerebral e os hemisférios e geralmente recobre a consciência antes de 6 horas; apresenta equimose no lado do impacto (lesão do golpe), ou contralateral (lesão de contra golpe)
B) Contusão/ Laceração Cerebral: Há perda da consciência mais longa que com a concussão. Pode ocasionar a morte ou déficit neurológico residual grave. Contusão cerebral, edema, hemorragia e necrose. Podendo haver sangramento subaracnóide.
C) Hemorragia Epidural Aguda ou Extradural: Ocorre várias horas após a lesão e levam ao coma, depressão respiratória e morte, a não ser que seja tratada por evacuação cirúrgica. O paciente apresenta cefaléia intensa, sonolência, convulsões e déficits focais. O sangramento é devido ao rompimento da ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA OU SEIO DURAL e o hematoma é visível na tomografia de crânio.
D) Hemorragia Subdural Aguda: Apresenta clínica semelhante à hemorragia epidural, porém o intervalo antes do aparecimento dos sintomas é maior. O tratamento é através de cirúrgia. O sangramento é proveniente do rompimento em VEIAS DO CORTÉX ao seio sagital superior, ou laceração cerebral, visível na tomografia axial