O monge e o executivo
— Você realmente quer sujeitos como esse em sua aula? - perguntei incrédulo.
— Pode apostar que sim. Meu primeiro mentor em negócios me ensinou uma lição difícil sobre a importância da opinião contrária. Quando jovem, fui vice-presidente de uma companhia fabricante de lâminas de metal, e defendia a todo custo a teoria de que liderar era dar a mão aos outros e cantar em coro. Outros dois vice-presidentes de que recordo vivamente até o dia de hoje, Jay e Kenny, pensavam exatamente o oposto. Eles achavam que as pessoas eram preguiçosas, desonestas, e precisavam ser cumeadas para fazê-las trabalhar.
— Assim como Greg?
— Ainda não tenho idéia daquilo em que Greg acredita, ]ohn, mas sei que as coisas nem sempre são como parecem ser. Devemos ter cuidado antes de fazer julgamentos rápidos. Além disso, Greg não está aqui conosco para se defender, e eu tento não falar negativamente a respeito daqueles que não estão presentes. adotando a filosofia de que nunca devemos tratar as pessoas da maneira que não gostaríamos de ser tratados.
(Simeão) Jay e Kenny, em nossas reuniões eu entrava em tremendos conflitos com eles sempre que as questões dos empregados eram discutidas. Esses dois sujeitos exigiam sempre políticas e procedimentos mais duros, e eu sempre optava por um estilo de administração mais democrático e aberto.
Depois de uma acalorada reunião, um dia puxei Bill de lado e disse: "Por que você simplesmente não despede aqueles dois idiotas para que possamos começar a ter algumas reuniões respeitosas e produtivas?" Lembrarei sua resposta até o dia de minha morte.
—Ele concordou em despedi-los?
—Ao contrário, John. Ele me disse que despedi-los seria a pior coisa que poderia fazer à companhia. Quando eu perguntei por que, ele me olhou nos olhos e disse: "Porque, Len, se nós adotássemos só o seu jeito de liderar, entregaríamos a companhia. Esses sujeitos ajudam você a manter o equilíbrio.
— Colocando isso na linguagem que