o monge e o execultivo

3181 palavras 13 páginas
A narrativa se dá por um executivo, que até então “acreditava” ter uma vida perfeita. Mulher, filhos, bom emprego, com destaque por ser o mais novo executivo da história da empresa. Mas nem tudo estava tão bem assim. As coisas na verdade estão encobertas e isso é constatado quando sua mulher lhe falar que não é feliz, seus filhos começarem a ser rebeldes e seu chefe não ficar muito satisfeito com o resultado de uma manifestação dos funcionários.

Acredito ser o retrato de muitos executivos, pessoas que até conseguem sucesso cedo, e se mantêm, e acham que isso é o suficiente para ser feliz em todos os âmbitos, seja de trabalho como também familiar ou até social. Ledo engano. Ao saber liderar na empresa - ou achar que sabe - e a partir daí ser promovido, isso não refletirá na felicidade deste executivo fora desse âmbito, pois ele teria que ser promovido também em sua família e no social. Quando falo promovido, digo o que vai se descrever neste livro todo: servir para liderar.

O executivo aceitou a sugestão do padre de sua paróquia e foi passar uma semana em um retiro religioso em um mosteiro de padres.

Quando lá ele chegou, acabou descobrindo que quem iria ministrar o curso de liderança durante a semana seria um dos grandes nomes empresariais americanos. Um senhor que conseguiu sucesso e dinheiro por onde passou, conseguindo até reestruturar uma empresa de aviação quase falida e que saiu do mercado e hoje estava morando no mosteiro.

Resguardadas as devidas proporções, imagino a seguinte situação: eu, um executivo em confusão sobre o que faço e como estou agindo, vou passar um período em mosteiro, quando me deparo com Roberto Justus como interlocutor do curso. Seria um tanto diferente e de certa forma uma oportunidade única. E era o que ele sentia naquele momento.

No primeiro dia de aula do executivo, o mesmo relatou que recebeu um turbilhão de informações. Entre as mais importantes estavam as seguintes:

Saber ouvir

O executivo, durante a

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