o monge e o execultivo
O livro narra a história de John Daily, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, casado e pai de dois filhos. Desde o início de sua vida John se via perseguido por um nome: “Simeão”. De todos os fatos e coincidências, ele não compreendia porque, sempre ao longe dos anos, tinha o mesmo sonho que lhe transmitia a mesma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.
Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.
Capítulo I – As Definições
No primeiro domingo de outubro, o monge Simeão discute com os alunos sobre liderança fazendo a distinção de liderança e gerência, de acordo com Simeão nós gerenciamos recursos, pessoas nós lideramos. Liderança de acordo com a definição formulada por Simeão e pelos participantes seria: “A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Ou seja, a liderança em sua base não é o poder, não é forçar as pessoas a realizar sua vontade e sim a autoridade, que é a capacidade de levar as pessoas a realizarem de boa vontade o que é desejado. A autoridade, diferente do poder, não tem preço nem pode ser dada ou tomada, pois a autoridade está ligada ao caráter que a pessoa demonstra é percebida por outras pessoas. As pessoas podem muito bem ter poder e não exercer nenhuma autoridade sobre outras, ou o contrário, as pessoas podem não exercer nenhum poder sobre outras, mas podem muito bem ter autoridade sem a precisão de poder. Necessariamente o líder deve exercer o poder e autoridade, pois o poder é dado para que seja exercido quando a autoridade não é