O Modernismo no Brasil - Segunda Fase

O Modernismo no Brasil – 2ª fase

Também chamada de Fase de Consolidação, a Segunda Fase do Modernismo é caracterizada pelo predomínio da prosa de ficção. É nesse período que os ideais difundidos na fase anterior se espalham e normalizam os esforços de antes para redefinir a linguagem artística, que acaba por se unir a um grande interesse pelas temáticas nacionalistas. As novas obras dos autores da Primeira Fase acabam amadurecendo e surgem novos grandes poetas, como Carlos Drummond de Andrade.

Características principais da poesia da segunda fase do Modernismo:

A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.

Principais autores e suas obras:

Carlos Drummond de Andrade: considerado a mais viva expressão da unidade entre a Geração de 22 e a de 30, Drummond começou escrevendo sobre temas cotidianos em linguagem coloquial e concisa, no estilo dos blagues que iniciaram o Modernismo.
Alguma Poesia é sua obra de destaque, anos após a sua morte, essas e outras publicações foram reunidas na coetânea Obras Completas pela Editora Melhoramentos.

Murilo Mendes: sua obra inicia-se com poemas humorísticos que satirizam a história do Brasil, na mesma perspectiva crítico-paródica de Oswalde de Andrade.
Evoluiu para uma dimensão Surrealista sem igual em nossa literatura. A poesia em pânico e Poesia Liberdade são algumas de suas obras.

Jorge de Lima: é um poeta de tom profético e exclamativo que lembra os antigos sacerdotes, poetas da Antiguidade Grega que faziam ressoar no mundo humano o universo dos deuses.
Sua principal obra: A Invenção de Orfel.

Cecília Meireles: além de poesias, Cecília Meireles, que foi professora, publicou Problemas da Literatura Infantil, onde aborda questões