O modernismo em bh
O MODERNISMO EM BELO HORIZONTE:
COSTUMES, DESIGN E AMBIENTE URBANO
Tereza Bruzzi de Carvalho*
E
ste conjunto de ensaios sobre o modernismo vem complementar uma tentativa de sensibilização para o patrimônio moderno belo-horizontino. Trata-se de trabalhos apresentados em mesas-redondas no evento “O modernismo em Belo Horizonte: costumes, design e ambiente urbano”, promovido pela
Casa do Baile – Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design da
Prefeitura de Belo Horizonte, de julho a outubro de 2004.
A referida exposição pretendeu mostrar o modo de viver dos belo-horizontinos nas décadas de 1940, 1950 e 1960, reafirmando a importância das práticas sociais no surgimento e na consolidação desse movimento na formação da identidade cultural da cidade. Nesse sentido, os textos aqui presentes, cada um à sua maneira, irão ampliar as discussões em torno do tema do modernismo, reafirmando sua importância e apontando para as diversidades de sua manifestação na experiência brasileira e para as particularidades na experiência de Belo Horizonte. Também para a necessidade de uma constante revisão crítica de seus conceitos, práticas, além da urgência de se garantir sua preservação, mediante ações integradas e democráticas.
A preocupação com a preservação do patrimônio moderno em Belo Horizonte e o processo que tem sido desenvolvido são analisados por Denise Marques Bahia, que aborda as novas formas de sensibilização do patrimônio e o direito à memória da cidade.
O segundo artigo, de Alícia Duarte Penna, como o anterior, preocupa-se com a memória. Nesse caso, no entanto, o objetivo é entender, ou melhor, questionar como o mineiro das minas – que são várias – lida com a idéia da modernidade.
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Diretora da Casa do Baile. Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design.
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v. 12, n. 13, p. 153-154, dez. 2005
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