o mito de eros
Filho dos deuses Afrodite (Vênus) e Ares (Marte), Eros, também conhecido como Cupido, é o deus grego do amor. Apesar de sua excepcional beleza ser altamente valorizada pelos gregos, seu culto tinha modesta importância. Na Beócia, um dos seus poucos locais de culto, era venerado na forma de uma pedra comum, indicando sua conexão com a origem do mundo (outras teorias defendem que Eros seria uma das quatro entidades originais, juntamente com Gaia, Caos e Tártaro). Depois, uma estátua esculpida por Praxiteles tomou o lugar desta pedra.
As primeiras representações artísticas de Eros o mostram como um belo jovem alado, com traços de menino, normalmente despido, e portando arco e flecha. Eventualmente ele aparece nos mitos como um simples garoto brincalhão, lançando suas flechas em deuses e humanos, enquanto gradualmente vai perdendo seu status entre os deuses.
Com o tempo ocorreu um favorecimento de sua representação na forma plural dos Erotes (Eros, Pothos e Hímeros) em lugar da sua forma única, enquanto ele passava do ambiente mitológico para a esfera das artes. Entre os gregos, Hímeros era a personificação divina do desejo, enquanto Pothos representava a saudade. Como companheiros de Eros (o Amor), aparecem freqüentemente no séquito de Afrodite.
O que chame mais a atenção na mitologia de Eros talvez seja a estória de sua paixão por Psique, uma mortal, tão linda, que teria despertado a ira de Afrodite, que vinha perdendo a devoção que os mortais lhe tinham para a bela mortal. Afrodite enviou, então, seu filho Eros para fazer com que Psique se apaixonasse pelo homem mais feio e vil que existisse. Mas Eros acabou se apaixonando por Psique, e os dois acabaram se casando, sem que, porém, Psique pudesse sequer ver o rosto do marido, pois ela pensava que esse casamento era um castigo dos deuses. Depois de resistir por algum tempo, Psique acabou por quebrar as regras imposta-lhas e viu o rosto