O mito de eros
Eros, filho de Afrodite, é considerado o deus grego do amor, e também conhecido como Cupido. Detinha uma excepcional beleza, e com seu arco disparava flechas de amor nos corações de deuses e humanos, conforme as determinações maternas. Algumas vezes representado por uma criança alada, outras por um rapaz. Mas a sua representação está no seu simbolismo. E a Eros está ligada Psiquê (a Alma), que em sua lenda nos traz a imagem de união do amor e nossa alma.
Com ciúmes de Psiquê, uma mortal cuja beleza causava tumultos por onde passasse, Afrodite ordena que seu filho faça com que ela se apaixonasse por alguém de nível muito baixo. Eros a encontrou dormindo e, maravilhado com sua beleza, acabou, acidentalmente, arranhando a si mesmo com uma de suas flechas e se apaixonando por Psiquê. Em seguida, a leva para um luxuoso palácio onde todos seus desejos eram cumpridos. Ele se casa com a amada, mas a proíbe de ver seu rosto, pois desejava ser amado como um mortal, e não como uma divindade. Psiquê concordou. E assim foram seus dias: ela tinha tudo que desejava, era feliz e seu marido lhe trazia uma sensação do mais profundo amor e era extremamente carinhoso. Porém, vencida pela curiosidade e induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus se distrai e deixa cair uma gota de cera quente sobre o peito do marido. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. O palácio e tudo que continha desapareceu. A mortal passou dias e noites procurando Eros, e foi castigada por Afrodite por ter conquistado seu filho. Recuperado de sua ferida e sofrendo pela separação, Eros implora para que Zeus perdoe sua amada. O deus supremo cede e torna Psiquê imortal, unindo os dois amantes, que passaram a morar no