O milagre da razão
É de crucial importância a compreensão da cultura grega, pois é da Grécia que nasce a filosofia, logo devemos entender aquilo que originou toda a reformulação do pensamento ocidental.
A Grécia é um país de tradição e que teve em sua cultura certos privilégios por questões geográficas, comerciais. Mesmo sendo uma única nação as regiões e as antigas colônias a tornaram bastante eclética, quanto às ricas e diversificadas variações ideológicas, geográficas, politicas, educacionais (cito aqui como exemplo o antagonismo entre atenienses e espartanos).
A cidade de Atenas tinha uma educação centrada nas artes, nos jogos olímpicos, na busca da boa forma física, na contemplação do belo, no aperfeiçoamento da politica com um asseio pela polis evolutiva com o desenvolvimento da república e da democracia, sendo assim, o objetivo era a formação de um cidadão ente da polis e voltado às artes, pensamento, estudo, etc. Todavia, outra cidade grega se destacara por uma realidade oposta, menos contemplativa e mais bélica, essa cidade é Esparta.
Os espartanos eram educados para a guerra como descrito nas obras Homéricas, pela distinção entre as ideologias contidas nas obras: ilíada e odisseia.
No livro a Paidéia se ressalta um entendimento amplo do conceito de educação grega, como designa a própria palavra grega “Paidéia”, educação não limitada ao mero conceito de letramento, e sim, uma formação em sua totalidade de modo a formar a identidade do cidadão grego.
A Grécia tem um grande privilegio geográfico que gerou consequências benéficas, pois sua situação possibilitou o comercio entre outros países como os árabes. Disso os gregos extraíram o máximo possível das culturas que estabeleceram contato, desse modo a Grécia se tornou culturalmente muito rica, de tal modo que o “milagre” da razão se consolidou com os gregos, mesmo que contestado por alguns estudiosos, é irrefutável que foram os gregos os primeiros a ter a ruptura entre a visão mítica do mundo para