O argumento do milagre com enfase - apologética cristã
Até no século XIX os teólogos concordavam que a revelação divina se sustentava por meio das evidência sobrenaturais do milagre e da profecia. Baseado do argumento que a revelação sobrenatural também se provava por meio de argumentos sobrenaturais.
A pergunta é que papel esse argumentos desempenham hoje na esfera apologética?
A ciência não se opõe ao milagre, pois ela atribui a uma lei da natureza ainda desconhecida, mas que poderá ser aplicada amanhã. Ao contrário ao pensamento da teologia tradicional achava que a ciência se opunha ao milagre.
Do ponto de vista de Deus não existe milagres, afinal se Ele é Deus, sabe plenamente como operar as leis da natureza.
Miraculoso é aquilo que provoca em nós sentimento de espanto, assombro, de humildade em sua presença. É uma reação que cada descoberta científica desperta no homem, a ponto que quanto mais se conhece mais se admira. Logo, uma rádio - receptor seria miraculoso tanto para o cientista quanto para o selvagem baseado nesse último sentido.
Por sua vez, Agostinho diz que nem todas as coisas miraculosas que acontecem no mundo são maior que o próprio mundo.
Para a teologia tradicional o miraculoso não se opõe a razão ou a natureza, mas concede aos homens racionais bases para crer além do poder da razão.
Outro fato miraculoso é o fato do cristianismo conquistar sábios e ignorantes, prometendo recompensas não carnais, e com perseguições.
Os deístas sustentavam não haver necessidades de crer em milagres, pois achavam que a razão natural era suficiente para conhecer toda a verdade sem qualquer ajuda da revelação sobrenatural. Esse pensamento é muito importante, visto ter um paralelo com certos pensamentos atuais.
Desde do triunfo do cristianismo no mundo antigo, poucos indivíduos céticos, dentro da cristandade, negaram a autenticidade ou a historicidade dos milagres narrados pelos evangelhos.
Tanto a lei de Moisés quanto o evangelho de