O meu País Inventado, de Isabel Allende
Nome: Matilde Vieira Ferreira Nº.21 Tª.4
Referência bibliográfica da obra: ALLENDE, Isabel- O Meu País Inventado. Edição nº.6060. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2003. 197784/03
Resumo:
Isabel Allende nasceu em Lima, no Peru, em 1942, tendo, no entanto, a nacionalidade chilena, filha de Salvador Allende foi um médico, político e estadista chileno. Em certos capítulos do livro, a maneira como escreve parece tão real e espetacular que nos envolve com a sua história, parecendo torná-la real. A sua infância não foi alegre, mas foi interessante. Muitas vezes depois de desligar a luz às 21h30, lia com uma lanterna que um tio lhe ofereceu, lia todos os livros que lhe iam parar à mão, não havia censura.
Como fala da sua terra e da sua gente, dos homens machistas e das mulheres corajosas, do gosto pelo apego à terra. Mas sem dúvida, é a sua infância que mais aparece retratada, pois ainda não tinha ganho raízes onde vivia na altura, era logo levada para outro. Também tinha um caderno oferecido pela mãe para descrever as viagens. A sua família, o seu afinco à casa dos seus avós. As histórias contadas às refeições fazem lembrar de coisas que nunca aconteceram, da forma como falam delas de certos factos e situações. A maneira como fala dos dois prémios Nobel, Pablo Neruda e Gabriela
Mistral, os cantores e poetas Victor Jara e Violeta Parra, o pianista Claudio Arrau, o pintor Roberto Matta, o romancista José Donoso, para referir apenas algumas, das pessoas mais importantes para ela.
Opinião sobre a obra e respetiva justificação:
Eu acho que Isabel Allende fez uma obra do que realmente aconteceu e do que ela inventou, querendo que fosse verdade, acho também que nunca foi muito feliz, pois havia eternamente os espíritos que a acompanham, para onde quer que ela vá.
Durante a leitura que fiz ao livro, foi impossível não ficar encantada com o Chile, especialmente visto no semblante em que Isabel Allende o contempla.
Senti