O mercado de trabalho
O mercado de trabalho se processa de maneira similar, aqui o trabalho é a mercadoria e o preço do trabalho é representado pelo salário. Os trabalhadores são os ofertastes de trabalho e os capitalistas os demandantes. Quando a demanda por trabalho é maior que a oferta os salários aumentam, quando a oferta por trabalho é maior que a demanda, os salários diminuem.
O mercado de trabalho brasileiro era predominantemente dominado pelo sexo masculino. Entre as pessoas de 10 anos de idade pra cima, a percentagem de homens envolvidos nas atividades produtivas era 6 vezes superiores aos das mulheres.
Em 1950, cerca de 81% dos homens de 10 anos ou mais de idade estavam no mercado de trabalho. Eles entravam cedo e saiam tarde da atividade econômica. Porém, com o processo de modernização do país, os homens foram ficando mais tempo na escola e passaram a sair mais cedo da força de trabalho devido ao aumento da cobertura da previdência social. Em 2010, a taxa de atividade masculina era de apenas 67,1%, sendo que as maiores quedas se deram nos extremos da curva.
Já no caso das mulheres houve aumento das taxas de atividade em todas as idades. A taxa de atividade feminina era de apenas 13,6% em 1950 e passou para 48,9% em 2010. A curva de 1950 tinha a cúspide na idade 15-19, caindo para as idades posteriores. Para os anos de 1970 e 1980 a cúspide estava na faixa etária de 20-24 anos, caindo para as idades posteriores. Porém, a partir de 1991 as taxas de atividade feminina continuaram crescendo até o grupo etário 30-39 anos e só apresentando uma tendência de queda rápida a partir dos 49 anos. Ou seja, o padrão das taxas específicas de atividade de homens e mulheres ficaram mais parecidas ao longo das últimas 6 décadas, havendo apenas uma diferença de nível.
O padrão das curvas, por sexo, está cada