O LUTO INFANTIL pronto
CURSO DE PSICOLOGIA
EDINÉIA ANIECEVSKI
LUANA TAIS POLETTO
O LUTO INFANTIL
CONCÓRDIA
2012
EDINÉIA ANIECVSKI
LUANA TAIS POLETTO
O LUTO INFANTIL
Trabalho apresentado como exigência para a obtenção de nota na disciplina de Técnicas Psicoterápicas Infantil, do Curso de Psicologia, ministrado pela Universidade do Contestado – UnC Concórdia, sob orientação da professora Fábia Farina.
CONCÓRDIA
2012
O LUTO INFANTIL
O ser humano costuma ter medo diante de situações que não conhece e que nunca viveu. A morte é um desses eventos que causam muita angustia. O medo da morte “é a resposta psicológica mais comum diante da morte”, sendo, portanto, um sentimento universal e vital, pois ajuda o indivíduo a superar os instintos destrutivos (KOVÁCS, 1992, p. 16). Na sociedade em que se vive muito difícil é afastá-la e deixar que ela seja uma preocupação do cotidiano.
Existiram diversas mudanças com o tempo, sendo assim é importante ressaltar que antigamente, a morte era esperada no leito, como uma cerimônia e era onde todos podiam entrar no quarto da pessoa, parentes, amigos, vizinhos, e, inclusive, as crianças. Os rituais de morte eram cumpridos com manifestações de tristeza, que eram aceitas pela comunidade. O maior temor era morrer repentinamente e sem as homenagens cabidas (ARIÉS, 1981).
Com o passar do tempo o “lugar de morrer” foi transferido para os hospitais tirando o alcance do olhar da sociedade, e assim incluindo as crianças. Dentro do hospital a morte é silenciada, de forma que as pessoas fora esquecessem o que aconteceu. A criança no seu processo de formação não tem acesso a essas vivencias que elaboram o luto e o seu conceito de morte e de perda, as dores referentes a esses sentimentos são disfarçadas e camufladas. Sanders (1999) considera que o luto representa o estado experiencial que a pessoa sofre após tomar consciência da perda, sendo um termo global