O lugar da sustentabilidade na economia global
RIO+20 DISCUTE ECONOMIA VERDE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Fonte: Jornal Estado de Minas _ www.em.com.br
Desde a Rio 92, a população do planeta cresceu 26%, atingindo sete bilhões de pessoas em 2011. A aceleração do consumo, no entanto, foi muito maior. A produção de comida aumentou 45% nos últimos 20 anos e a extração de materiais, 41%. O mundo chega à Rio+20 com o dobro de produção de plástico e elevação de 40% na emissão de gases poluentes. Segundo o relatório Living Planet, divulgado pela WWF em maio, se a demanda por recursos naturais utilizados na Terra continuar a expandir, como ocorreu nos últimos 20 anos, precisaremos de quase três planetas em 2050 para suprimir as necessidades da população. Ainda assim, alguns sinais são positivos, como o uso mais eficiente dos recursos naturais e a redução do desmatamento de florestas.
Os dois temas centrais da Rio – a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – fazem do evento uma oportunidade para que a busca das boas práticas seja renovada. A ONU indica que investimentos de 2% do PIB global em dez setores-chave bastariam para tornar a economia mais sustentável. Mas as discussões incluem o temor de que novas exigências reforcem a situação atual de dominância dos ricos em relação aos pobres – países com menos recursos para investir em tecnologia, que acabariam tendo que importar painéis solares e turbinas eólicas, por exemplo. Uma parcela dos movimentos sociais e pesquisadores das áreas de meio ambiente e desenvolvimento têm questionado também o que consideram a banalização do conceito de desenvolvimento sustentável e o privilégio às práticas capitalistas.
A ECONOMIA VERDE
A economia verde é um tema que ganha cada vez mais força, já que o mundo sente as consequências das mudanças climáticas e a escassez dos recursos naturais.
Segundo o PNUMA (Programa das