Mercado de capitais
Uma ação representa a menor parcela em que se divide o capital de uma empresa organizada em forma de sociedade anônima (S.A.). Ao abrir uma S.A., os fundadores aportam recursos, financeiros ou não, que formarão o seu capital social.
Com esses recursos eles compram máquinas e equipamentos, pagam empregados, enfim, fazem a empresa funcionar.
Para ter suas ações negociadas em mercados organizados, como as Bolsas de Valores, a empresa precisa registrar-se como companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Quem investe em ações está buscando potencializar seus ganhos ao longo do tempo.
Historicamente, investimentos em ações apresentam retornos superiores às aplicações em renda fixa no longo prazo.
Mesmo no Brasil, em que as taxas de juro desde o início do Plano Real (1994) mantiveram-se em patamares extremamente altos, as ações de muitas companhias bateram com folga o retorno do CDI (taxa de juro praticada entre os bancos e que serve de referência para aplicações em renda fixa).
Assim, para objetivos de investimentos de longo prazo, como aposentadoria, por exemplo, e para a diversificação de seus investimentos, possuir uma parcela de suas aplicações em ações pode ser uma boa estratégia. Isso porque é essa fatia investida em ações que, em um horizonte mais longo de tempo, tende a apresentar maiores retornos do que as aplicações em renda fixa, contribuindo assim para aumentar o retorno de sua carteira ao longo dos anos.
Como são negociadas diariamente, as ações podem apresentar oscilações de preço. Quando há uma grande procura por ações, a tendência é de alta no seu preço; já quando ocorre o movimento inverso, ou seja, muitos investidores vendendo suas ações, o preço cai. É a chamada lei da oferta e da procura.
O investidor em ações é sócio da empresa. Como sócio, tem direito a participar dos lucros da empresa, e poderá ganhar dinheiro com os dividendos distribuídos e/ou com a valorização do preço de suas ações.
Caso a empresa tenha